The offshoring business is booming and what was used by few US pioneers are now spreading through the world (Economist Intelligent Unit, 2006). It is a very new issue at least regarding the origin of the expression and related to services and, even a common sense definition with a complete detailed explanation clarifying the cases is not available. Mol (2007), for instance, presents a variety of conceptual lens has been applied to outsourcing (and also can be applied to offshoring process): transaction cost economics, resource-based view, core competences, micro-economics, industrial organization, among others. From this list of perspectives, in this article we propose to analyze the applicability of transaction cost economics - TCE (Coase, 1937; Williamson, 1975, 1979) through its characteristic make-or-buy expression, considering the offshoring pace and emerging economy firms. The make-or-buy decision must be flexible enough to explain offshoring characteristics and developed and emerging economy firms scenarios. As secondary objectives, and to show the trail to the main purpose, two research questions were identified and discussed during the paper: Is offshoring process an international movement only from developed countries to emerging economies? Is the main reason of offshoring the looking for low-cost work / activities? To achieve the proposed objectives, the structure of this paper begins with a reasonable or acceptable definition of offshoring. Some reasons (or “the reason”) for the process are also another important starting point. The majority of articles referee the idea that low-cost is the main reason for offshoring, and if it is correct, transaction cost economics seems to be a good basis for our analysis purpose and integrative intention. Also some literature connections between offshoring and TCE are presented and, naturally TCE is presented in highlights for understanding these connections. Ending this section, some different arguments based on newer researches are presented by some authors presenting another perspective as the main reason. After this theoretical approach, a scenario analysis and some discussions are presented based on all possible interactions among firm from developed (DC) and emerging economies (EE) and examples of international corporations are presented to clarify and improve the understanding of our research questions and to build new contributions to international business theory. When analyzing all possible developed and emerging countries’ interactions, we argue that only looking for skills, capabilities, competences, etc., can be considered the main reason for offshoring to unify developed and emerging countries perspectives. Developed country firms have the additional benefit of low cost but considering the execution of same activities, so the same work (using similar skills, capabilities or competences) done with low cost. After all, final remarks are presented and some futures studies are proposed taking advantages of the pace of offshoring process.

Este artigo verifica a emergência dos centros de excelência (COEs) e a transferência de conhecimento a partir das subsidiárias estrangeiras da Pirelli e da Peugeot Citroën no Brasil. Através de entrevistas estruturadas com especialistas da indústria automobilística, os resultados permitem concluir que a formação dos COEs é moldada pela própria necessidade de adaptação dos produtos ao mercado local, bem como em função da autonomia adquirida por estas subsidiárias e pela importância e desenvolvimento do mercado brasileiro de automóveis em escala global. Além destes aspectos, os COEs e a transferência de conhecimento ocorrem em função do tempo em que a subsdidiária está instalada no país hospedeiro, assim como sua relevância para os negócios da empresa e relação com a matriz.

Tem sido possível perceber a significativa contribuição dos empreendedores para economia, haja vista sua capacidade de criar empregos, disponibilizar novos produtos, assim como estabelecer redes de pequenos negócios. Isso pode ser verificado na importancia dada ao estudo em empreendedorismo a nivel mundial. Evidencia disso é o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), projeto que inciado em 1999, um parceira com London Bussines School e Babson College – UK, incialmente abragia 10 países e hoje são 85 (GEM, 2012). Pode-se perceber o crescente interesse sobre o tema no ambienta acadêmico. Nesse sentido o estudo do comportamento empreender vem ganhando destaque. Muitos autores descrevem os empreenderes como indivíduos que possuem características especificas que os diferencia dos demais. Alem disso tem havido cada vez mais interesse pelo empreendedorismo, tema que vem ganhando destaque na literatura, refletido no número crescente de publicações sobre o tema. Com esse norte, o presente artigo tem como objetivo desenvolver uma meta-análise dos artigos publicados no EnANPAD, sobre o comportamento empreendedor no período compreendido entre 2004 e 2008, assim como identificar a influência da podução internacional. Buscando a partir desta, fazer uma revisão do tema com o intuito de apresentar um mapa teórico dos caminhos os quais os pesquisadores brasileiros vêm seguindo na busca pelo entendimento do tema, assim como identificar uma possível inflência das publicações internacionais na produção nacional sobre o tema. Como marco teórico pode-se destacar Dornelas (2001); Gimenez (et. al 2008); Schumpeter (1982), McClelland (1972); e Filion (1999). Os resultados apontaram para uma predominância da abordagem do assunto a partir das características dos comportamentais do empreendedor; a maioria dos autores é oriunda de instituições do sul e sudeste do Brasil; e a metodologia mais totalizada pelos mesmos no desenvolvimento dos trabalhos foi de natureza teórico-empírico. Significativa foi, também a constatação da influência da produção bibliografica internacional, uma vez que tanto os principais autories (exceto Fernando Dolabela ) como as referencias (59,0%) são internacionais.

Para conhecer as expectativas dos clientes e explorar as vantagens de localização de determinado país, algumas empresas deslocam suas atividades e escritórios comerciais para outros países (TANURE, CYRINO e PENIDO, 2007). Ao executivo que passa a trabalhar em uma unidade estrangeira da empresa dá-se o nome de expatriado e ele desempenha um papel de grande importância para que a empresa atinja o resultado desejado no ambiente internacional. O ajustamento internacional do expatriado seria fator preponderante ao desenvolvimento das atividades internacionais da empresa e é definido por Ali (2003) como o grau de conforto do trabalhador no país hospedeiro. Percebendo a carência de pesquisas qualitativas que apresentem como ocorreu o ajustamento do indivíduo, verificou-se através dos relatos de dez expatriados na China e Espanha este processo, por meio modelo de Black, Mendenhall e Oddou (1991), que considera que o ajustamento inicia ainda antes da mudança de país. Dentre outras constatações, destaca-se a ausência de preparo pré-transferência vindo das equipes de Gestão de Pessoas e influência da diferença cultural no ajustamento dos indivíduos.

Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de internacionalização e seu impacto nos recursos estratégicos da empresa. O caso analisado foi o da vinícola Casa Valduga, localizada no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A proposição teórica desta pesquisa é de que o processo de internacionalização, além de influenciar no desenvolvimento de novos recursos estratégicos necessários para competir no mercado internacional, influencia também na estratégia realizada pela empresa no seu mercado doméstico. Os resultados da pesquisa confirmam esta proposição e indicam que a internacionalização da empresa também influenciou positivamente sua competitividade no mercado nacional. As evidências apontam que os recursos de capital humano e de capital organizacional foram os mais impactados pela internacionalização da empresa. Este trabalho, além de ampliar a base empírica sobre o processo de internacionalização de empresas brasileiras, traz uma contribuição teórica ao campo da estratégia de internacionalização, pois amplia a perspectiva deste processo considerando também o impacto da internacionalização na base de recursos da empresa para a obtenção de vantagens competitivas no mercado doméstico. As implicações práticas destes resultados é que gestores de empresas internacionalizadas ou em processo de internacionalização devem considerar explicitamente o impacto dos recursos criados neste processo também na sua estratégia de atuação no mercado doméstico.

Este estudo teve como objetivo principal explorar o processo de transferência de conhecimento entre a subsidiária e a matriz, no âmbito das multinacionais brasileiras, identificando os mecanismos de transferência de conhecimento mais utilizados, bem como as barreiras existentes neste processo, comparando-se as subsidiárias adquiridas com as greenfield. Salienta-se que estudos apontam que existem diferenças no processo de transferência de conhecimento devido a forma de origem das unidades estrangeiras. Para isto, realizou-se uma survey entre 2006 e 2007, cuja amostra foi de 66 subsidiárias de multinacionais brasileiras com atividades no exterior. Sobre os resultados, em relação à transferência de conhecimento da matriz para a subsidiária, observa-se que as reuniões com os principais executivos da matriz e a recepção de brasileiros executivos são as duas práticas mais utilizadas em ambos os tipos de unidades. As barreiras à transferência de conhecimento existem de forma branda, sendo mais evidentes no caso das subsidiárias adquiridas. A resistência cultural é a mais eminente. No caso das unidades adquiridas, a estrutura hierárquica é vista como uma barreira, provavelmente refletindo uma postura centralizadora da matriz; enquanto nas unidades greenfield, a falta de incentivos para o compartilhamento de conhecimento é evidenciado. Também, a síndrome do “não inventado” aqui é uma barreira percebida pelas unidades adquiridas.

A questão que motivou esta pesquisa foi o de entender como se desenvolveu e o processo de internacionalização da Menendez Amerino, tendo como subsídio para análise desse fenômeno o Modelo Nórdico de Internacionalização. A estratégia metodológica de estudo de caso qualitativo foi considerada apropriada para esclarecer o problema de pesquisa e para investigar o processo e a dinâmica do fenômeno da internacionalização, em uma perspectiva longitudinal. Considerando isso, foram definidas entrevistas que guiaram o estudo. Foram realizadas treze entrevistas com os seis respondentes que compõem os sujeitos da pesquisa. Utilizou-se o método de entrevistas semiestruturadas para a coleta de dados in loco, individualmente, com os sujeitos entrevistados. A análise dos dados possibilitou a descrição e a interpretação do fenômeno investigado. Foram encontradas quatro fases marcantes na trajetória de vida da empresa estudada. Na maior parte do período analisado, o processo de formação das estratégias com base no incrementalismo lógico esteve presente na organização. A pré-disposição da empresa para o comportamento born global foi alicerçado no backgrounds dos fundadores sobre o mercado externo. Do ponto de vista do Modelo Sueco, percebe-se que a empresa comportou-se de formas diferentes em dois momentos: no primeiro, corroborando; e, no segundo, parcialmente discordando. A utilização de networks como ferramenta de internacionalização, evidenciou-se desde a fundação da empresa, sendo essa uma variável crucial para sua atuação estratégica internacional.